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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

quarta-feira, 9 de março de 2016

PEDRA ESCRITA DE RIDEVIDES

PEDRA ESCRITA DE REDEVIDES
Conjunto de gravuras rupestres proto-históricas realizadas ao ar livre sobre um bloco de xisto rente ao solo, com uma superfície quase lisa, orientado a sudoeste. As gravuras consistem em triângulos, formas em escada, cruciformes, quadrados e rectângulos e ferraduras. O afloramento principal tem um motivo central de tipo idoliforme.


Gravuras rupestres de Ridevides / Pedra Escrita de Ridevides

IPA.00002358
Portugal, Bragança, Alfândega da Fé, União das freguesias de Eucisia, Gouveia e Valverde
Sítio pré e proto-histórico. Arte rupestre ao ar livre. Gravuras inscritas na tipologia das gravuras filiformes presentes nos afloramentos xistoso-grauváquicos da Beira-Alta e Trás-os-Montes oriental (BAPTISTA, 1986).
Número IPA Antigo: PT010401040010
Registo visualizado 105 vezes desde 27 Julho de 2011
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Registo

Sítio  Sítio pré e proto-histórico  Arte rupestre      

Descrição

Afloramento de xisto rente ao solo, com uma superfície quase lisa, orientado a SO.. Nele foram gravados múltiplos motivos, na sua grande maioria com técnica filiforme e abrasiva, ostentando ainda algumas picotagens, aparentemente mais recentes. Junto a este afloramento, um outro de menores dimensões ostenta igualmente alguns motivos incisos, mas em menor número. Os motivos gravados, na sua maioria coetâneos, são triângulos, formas em escada, cruciformes, quadrados e rectângulos e ferraduras. O afloramento principal tem um motivo central de tipo idoliforme.

Acessos

EN 587 ( Santa Justa - Eucísia ), a O. da povoação de Eucísia desvio para a Quinta de Ridevides

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Rural, isolada, encaixada num pequeno vale junto à Ribeira de Ridevides, afluente da Ribeira da Vilariça, a c. de 750m da Quinta de Ridevides. Em torno cresce vegetação rasteira e arbustiva, silvas e anis e, nas proximidades, estendem-se campos agricultados onde crescem oliveiras. Recentemente foi aberto com máquina um caminho nos terrenos da Quinta de Ridevides, junto ao afloramento gravado, sem que o afectasse.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Não aplicável

Utilização Actual

Não aplicável

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Época Construção

Proto-história

Arquitecto / Construtor / Autor

Não aplicável

Cronologia

Bronze Médio-Final / Ferro - gravação dos motivos; 1994, 18 outubro - proposto como Monumento Nacional pelo PDM de Alfândega da Fé, DR 241 *1.

Dados Técnicos

Gravuras por incisão e abrasão

Materiais

Xisto

Bibliografia

JÚNIOR, J. R. dos Santos, As gravuras litotrípticas de Ridevides (Vilariça), Porto, 1963; BAPTISTA, A. Martinho, História da Arte em Portugal, vol. 1, 1986; HIDROPROJECTO, Plano Director Municipal de Alfândega da Fé. Proposta de Plano, vol. 2, AMTQT, 1993.

Documentação Gráfica

Câmara Municipal de Alfandega da Fé, PDM (http://www.cm-alfandegadafe.pt/uploads/document/file/2828/patrimonio__105-4__-_Euc_sia__Gouveia__Santa_Justa.pdf), [consultado em 29/01/2016]

Documentação Fotográfica

DGEMN, DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Desenho dos motivos (JÚNIOR, 1963).

Observações

*1 - Integrada no Complexo de Povoamento 2, proposto como Monumento Nacional pelo PDM de Alfândega da Fé de 18-10-1994, e constituído ainda pelo Castro e Necrópole de Nossa Senhora dos Anúncios, também em Santa Justa, pelo Solar do Morgado de Vilarelhos, pelo Castro de Santa Justa e pelo Solar de Santa Justa. *2 - É importante considerar uma outra pedra insculturada, muito próxima e com motivos de tipologia semelhante, a Pedra do Poço da Moura.

Autor e Data

Alexandra Cerveira 1997

Actualização

terça-feira, 7 de abril de 2015

sábado, 5 de setembro de 2009

LUGAR DESPOVOADO
















A capela de S. Gonçalo
A capela de S. Gonçalo
Os moradores da Quinta de Rio de Vides solicitaram ao arcebispo autorização para benzer a capela de S. Gonçalo situada nessa quinta em 1755

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

HAGIOGRAFIA: SÃO GONÇALO

Biografia de São Gonçalo .
Breve Biografia de S. Gonçalo (Nascimento:1187; Morte:1259) São Gonçalo é o santo português que, sobretudo no Norte de Portugal, goza da maior devoção, logo depois de Santo António de Lisboa. Na sua História Eclesiástica de Portugal, o Padre Miguel de Oliveira diz apenas o seguinte: «S. Gonçalo de Amarante que se supõe falecido a 10 de Janeiro de 1259; o seu culto foi permitido pelo Papa Júlio III (24 de Abril de 1551) e confirmado por Pio IV (1561); Clemente X estendeu o ofício e a Missa a toda a Ordem dominicana (1671)».
Terá sido São Gonçalo uma invenção posta ao serviço de uma qualquer ideia ou propósito, ou podemos perceber o percurso da sua devoção ou do seu culto? O mais antigo documento que se refere a São Gonçalo, é um testamento de 18 de Maio de 1279 em que uma tal Maria Johannis lega os seus bens à Igreja de São Gonçalo de Amarante. Quer dizer, uns 20 anos depois da morte de São Gonçalo existia uma igreja dita «de São Gonçalo de Amarante».
E há outros documentos... e escritos sobre a figura de São Gonçalo e o seu culto. Na biografia oficial de São Gonçalo, apresentada como tal a partir do Flos Sanctorum de 1513, não há dúvidas: Gonçalo, nasceu em Tagilde, estudou rudimentos com um devoto sacerdote e frequentou depois a escola arqui-episcopal de Braga. Ordenado sacerdote foi nomeado pároco de São Paio de Vizela.
Depois foi a Roma e Jerusalém; no seu regresso vendo-se desapossado do seu benefício prosseguiu um caminho de busca interior já anteriormente encetado, depois foi a experiência da vida eremítica, a pregação popular..., e logo caiu na ambiência mendicante da época, após o que se faria dominicano... As coisas não são assim tão lineares. De qualquer modo, tenha sido padre diocesano, cónego de Santa Maria em Guimarães, beneditino ou dominicano, tenha - quase por certo - passado de uma a outra condição, nenhuma destas hipóteses esbate a riqueza e o vigor da sua figura.

domingo, 9 de agosto de 2009